sábado, 20 de novembro de 2010

Chateada...

Escrevi, escrevi...e achei melhor não mais escrever...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Invictus

Assisti o filme Invictus, inspirado em Nelson Mandela dia desses. Mais que a história de uma vida, assistimos lições, lições que a vida teima em ensinar e a gente, muitas vezes teima em não aprender. Mas ali, cara a cara, frente a frente, fica mais difícil fingir que não é com a gente.
São lições de perseverança, de perdão e principalmente de fé. Fé em sí mesmo e fé nas pessoas. As pessoas mudam. As coisas mudam. O Mundo muda. Mas a mudança tem que partir da gente. Temos que fazer diferente de tudo que está sendo feito. Temos que ter fé, que nada é em vão e que nada é por acaso.
No filme, Mandela compartilha um poema, que o fazia levantar da cama nos dias ruins. Eu o procurei e agora compartilho com vocês também, para que ele também sirva de fonte motivadora, quando não quisermos mais sair da cama para enfrentar o mundo. Que nos sirva de inspiração, quando acharmos que não podemos fazer a diferença.
Sim, éu posso. Você pode. Nós podemos!


Invictus (tradução)
Noite à fora que me cobre
Negra como um breu de ponta a ponta,
Eu agradeço, a quem forem os deuses
Por minha alma incansável.
Nas cruéis garras da circunstância
Eu não fiz cara feia ou sequer gritei.
Sob as pauladas da sorte
Minha cabeça está sangrenta, mas não rebaixada.
Além deste lugar de raiva e lágrimas
É iminente o horror da escuridão,
E ainda o avançar dos anos
Encontra, e me encontrará, sem medo.
Não importa o quão estreito seja o portão,
O quão carregado com castigos esteja o pergaminho,
Eu sou o mestre de meu destino;
Eu sou o capitão de minha alma.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

CEDER

Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos?
O mundo não acaba quando nos enganamos; ele muda, talvez, de direção.
Mas precisamos tirar partido dos nossos erros.
Por que tudo teria que ser correto, coerente, sem falhas?
As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado.
Que dói, dói. Ah! Isso não posso negar!
Dói no orgulho, principalmente.
E quanto mais gente envolvida, mais nosso orgulho dói.
Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso.
O problema é que julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso.
Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente.
E nem obrigatoriamente certo.
Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo.
Às vezes acertamos, outras erramos.
E somos normais assim.
Então, numa discussão, numa briga, pare um segundo e pense: "e se eu estiver errado?"
É uma possibilidade na qual raramente queremos pensar.
Nosso "eu" nos cega muitas vezes.
Nosso ciúme, nosso orgulho e até, por que não, nosso amor?
Não vemos o lado do outro e nem queremos ver.
E somos assim, muitas vezes injustos tanto com o outro quanto com a gente mesmo, já que nos recusamos a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém.
E é porque tanta gente se mantém nessa posição que existem desavenças, guerras, separações.
Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas.
E de que adianta ter sempre razão, saber de tudo, se no fim o que nos resta é a solidão?
Vida é partilha.
E não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem amor no coração.
Na escola, só aprendemos porque somos conscientes de que estamos lá porque não sabemos ainda; na vida é exatamente a mesma coisa.
Se nos fecharmos, se fecharmos nossa alma e nosso coração, nada vai entrar.
E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos?
Eu duvido.
Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar. Somos bem mais resistentes do que julgamos; a própria vida nos ensina a sobreviver, viver sobre tudo e sobretudo.
Nunca duvide do seu poder de sobrevivência!
Se você duvida, cai. Aprenda com o apóstolo Pedro que, enquanto acreditou, andou sobre o mar, mas começou a afundar quando sentiu medo.
Então, afundar ou andar sobre as águas?
Depende de nós, depende de cada um em particular. Podemos nos unir em força na oração para ajudar alguém, mas só esse alguém pode decidir a ter fé, força e coragem para continuar essa maravilhosa jornada da vida.
BOM DIA!

( Autor Desconhecido)